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quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Lema do Momento


O sucesso da expressão reflecte a imaginação e criatividade dos utilizadores de redes sociais e de todos os portugueses que partilham da opinião de que "um burro carregado de livros não é um doutor" e tão pouco que a capacidade de um indivíduo se mede no comprimento de um canudo...

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Como e quando cortar a relva?

Cortar a relva é uma das tarefas mais importantes no que diz respeito aos cuidados a ter com relvados, já que só cortando a relva frequentemente se consegue um relvado luxuoso e espesso.
O corte representa a operação «beleza». Um corte regular favorece o espalhamento e a densidade dos rebentos que constituem o relvado. Além disso, é uma excelente forma de eliminar uma grande parte das ervas daninhas.
O corte da relva deve ser feito regularmente, com uma altura de corte em relação à utilidade do relvado.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Mais Austeridade! A saga continua...

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) prevê que novas medidas de austeridades terão de ser implementadas em Portugal, sob o desígnio que são necessárias para que o país cumpra os objectivos orçamentais.
Cenário este, recentemente afastado pelo ministro das Finanças, negando sempre que o Governo tenha que aplicar mais medidas de consolidação orçamental, vulgo austeridade.
Estranho… então depois de terminada uma reunião do G8 onde se profetizou a implementação de medidas de crescimento económico para o velho continente, verbalizadas pelo estreante François Hollande e pelo veterano Durão Barroso. Em que é que ficamos?
O que é facto, é que este relatório da OCDE traça uma previsão bem mais negra que o próprio “Regimento da toca”. Utilizo “Regimento da toca” para não voltar a cair no lugar-comum de “Desgoverno”.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Missão Impossível

Era uma vez, uma estação espacial europeia que lançou no espaço um foguetão para realizar alguns testes relacionados com a capacidade de gestão, em cenários de crise.
Assim, enviou para o espaço e em condições desfavoráveis, dois macacos e um humano, que para evitar obsessivas comparações com a realidade chamar-lhe-emos Gasparzinho!
Deste modo e com alguns dias rotineiros e atarefados no espaço, na tentativa de estabilizar a “crise”, recebem os passageiros uma mensagem:

- Daqui fala a directora da estação espacial! Repito, daqui fala Angela, a vossa Directora.
Gasparzinho «vagarosa», mas obedientemente responde:
- Bom dia Sra. Merkel, escuto.
Após cumprido o protocolo e as formalidades espaciais, a directora descreve a lista de tarefas para a próxima missão…
- Macaco número um, por favor carregue nos botões 27, 32, 54 e 78.
- Macaco número dois, por favor carregue nos botões 12, 17, 56 e 89.
- Gasparzinho… Já sei, já sei Sra. Directora: - dou de comer aos macacos e não mexo nos botões…

Qualquer comparação com a realidade é mera coincidência e reserva-se o autor deste texto no direito de não trocar o Foguetão por um qualquer Submarino "Tridente", suspenso da maioria das operações militares por «limitações operacionais», que trocado por miúdos significa, sem dinheiro para combustível depois dos cortes na marinha.
Voltando ao Foguetão… conclusões preliminares atestam que a macacada tem trabalhado para remediar o cenário de crise, para o qual não contribuíram mas lestamente foram chamados a solver. Assiste-se a uma instabilidade com origem nos roubos aos “amendoins”, sistematicamente planeados e cabalmente aplicados pelo Gasparzinho que irresponsavelmente mexeu nos botões. Observam e examinam incrédulos os cientistas a passividade da macacada, nesta República das Bananas…

sábado, 14 de abril de 2012

Igualdade descaracterizada...

Pais, alunos, professores e directores em uníssono contra mais uma (des)medida governamental. Este embuste criado pelo Ministério da Educação e Ciência, consubstanciado em estatísticas da OCDE, não é mais do que uma norma orçamental, silenciosa e «vagarosamente» imposta pelo Ministério das Finanças. Acredita o Ministério da Educação e Ciência que a qualidade das aprendizagens dos alunos é directamente proporcional ao aumento do número de alunos por turma? Ou será antes que, o Ministério das Finanças acredita que aumento do número de alunos por turma é directamente proporcional à redução do número de turmas e, portanto, também o número de professores?
Outra alteração anunciada é a possibilidade dos pais escolherem a escola que os filhos frequentarão. Parece inofensivo e ao encontro das preocupações dos Encarregados de Educação deste País, que no dever das suas funções procuram sempre o percurso escolar mais estimulante e adaptado às necessidades do seu educando, mas na prática, esta “possibilidade” contribuirá efectivamente para que sejam as escolas, na figura do seu Director refugiado em “critérios pedagógicos”, a admitir ou excluir os alunos da frequência do seu estabelecimento. Cria assim o Ministério da Educação e da Ciência a “possibilidade” das escolas oficiais escolherem alunos com base em resultados académicos e origem social, caminhando para as famigeradas turmas de elite (nível) e num futuro mais próximo do que se possa imaginar, escolas de elite. Mas o Ministério das Finanças, também aqui, tem uma palavra a dizer… salvaguarda o diploma que «caso o estabelecimento escolhido não seja na área de residência, as despesas que essa opção possa significar ficam por conta do encarregado de educação ou do aluno, desde que a escola da zona onde reside tenha o percurso formativo desejado.» Brilhante!
Certamente que vamos assistir às ditas turmas de elite, a nata da nata, os filhos dos senhores, os primos e amigos dos senhores e os filhos dos professores! Depois as turmas “ditas médias”, com o perfil de aluno predominante o do aluno com um ritmo de aprendizagem menor que a elite e onde preferencialmente serão trabalhadas as competências práticas e em contexto de trabalho, que futuramente integrarão a classe trabalhadora, aspirando quando muito a serem mão de obra especializada. Por último, as turmas que a “prata da casa” da classe docente jamais quererá leccionar, onde abundarão indivíduos com interesses divergentes dos escolares, sem competências sociais e com um conjunto de actividades ilícitas no currículo. Imaginem só trinta alunos do calibre dos últimos, numa sala de aula, com alguém a tentar leccionar seja aquilo que for, só me ocorre uma história da minha infância, Alibabá e os trinta Ladrões! Sim eu sei que são quarenta ladrões, mas é só uma questão de tempo até que alguém «vagarosamente» decida, para outro alguém anunciar que serão quarenta por turma…
Legitimar a segregação clássica, de forma dissimulada em turmas de uma pseudo elite ou simplesmente a aplicação natural de uma pedagogia diferenciada, atendendo às necessidades e interesses dos alunos, compreendendo-os em si mesmo e com diferentes ritmos de aquisição de aprendizagens e competências, portanto sujeitos idiossincráticos.
Assiste-se a esta discrepância entre as políticas educativas e a sua aplicabilidade prática nas escolas, provocada por quem, do alto da sua altivez e sapiência inatacável, tem dificuldade em “dobrar a espinha” e “sair do gabinete”, abrigando-se em tendências contraditórias, entre massificação e elitização em nome da excelência académica, contribuindo para aos diferentes posicionamentos ideológicos nas distintas comunidades educativas.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Afinal o que mudou?

No primeiro semestre de 2008, apreciando a corte socrática escrevia que “…Face à arrogante surdina ministerial instalada, desfilam nas ruas professores, militares e policias, empregados fabris e enfermeiros a contrato… pessoas reclamando saúde e sem comida no prato…” e agora a esta distância interrogo-me. Mas afinal o que mudou?
O meu País continua sem autonomia da união europeia, altamente subserviente á Troika, aos lóbis da economia paralela e do ouro negro e com um governo autista, que deixa quem dobrou a dívida da nação em seis anos, do alto da sua altivez e sapiência na arte do embuste, emigrar apostando num ano sabático a fim de juntar à sua orgulhosa licenciatura uma outra, desta vez em Ciências Políticas. Apesar da contrariedade de não poder realizar exames a outros dias que não os úteis e com a Faculdade aberta, situação para a qual não estava preparado, encontra-se empenhado a realizar a cadeira de Francês Técnico e uma dissertação filosófica intitulada de “só sei que nada sei”, que tão jeito tem dado para responder às convocatórias dos tribunais portugueses.
Mas regressando às ruas, juntaram-se aos primeiros os quadros superiores, médios e mão-de-obra especializada, recibos verdes e malta mal contratada! Os Funcionários Públicos, mal amados… caminham de braço dado com a “geração à rasca”, pensionistas e reformados. Descem a avenida da cada vez mais “pouca Liberdade”, uma amalgama de criaturas humildes que defendem a identidade, numa clara missão de defesa dos interesses da democracia, vetando a austeridade, o Fundo Monetário Internacional e a TROIKA.
Desfilam na classe ministerial mentirosos e mentiras, denominadas de imprecisões, inverdades e mais recentemente “LAPSOS”! Fantoches que «muito vagarosamente», subestimando a inteligência dos receptores, tentam explicar que o roubo dos subsídios só termina em 2015, que é ano de eleições e «imediatamente consecutivo a 2014», ano em que termina o programa de ajustamento. Não há limites para os sacrifícios da plebe, enquanto o poder e seus parasitas passeiam a 199 km/h nos carros de grande cilindrada do Estado (nossos) porque as multas até vão continuar a ser pagas pelo Estado (nós). Continuam os subsídios de reintegração para os compadres, alguns já receberam, outros recebem e muitos (quando acabarem os mandatos) irão receber. Telemóveis, ajudas de custo, subsídios de alimentação, alojamento e deslocação, as viagens, despesas de representação, “comissões” e “avenças”, empregos com vencimentos principescos conseguidos à custa do cargo/ função exercida, para eles, familiares e amigos, pró cão, gato e canário… justiça branda e a trabalhar ao retardatário.
O problema da crise económica só existe para quem não goza dos subterfúgios e ferramentas do poder, porque para os subservientes do sistema, o problema é tirar o maior partido dele! Cresce a tese da construção do inevitável e mais do que uma crise económica assiste-se neste País a uma crise de valores, ao colapso moral e à cegueira libertina em torno do que é socialmente correcto e do que é em prol do bem comum.
Foram à tomada de posse de Lambreta, mas rapidamente cederam às obstinações e encantos da alta cilindrada.
"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão”.
Eça de Queiroz