Mostrar mensagens com a etiqueta Desporto. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Desporto. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Eles nem imaginam… BIKUDO!

Cansado, desaperto as sapatilhas… no balneário, preparo o banho merecido! Acabou o treino, passa das nove e meia da noite, tento despachar-me. Não, o dia não acabou… tenho uma viagem para casa, um jantar relâmpago e ainda quero passar os olhos naquela matéria de matemática. Estou dorido! Levei uma cotovelada no treino, mas segredo… não quero que os meus pais saibam, porque amanhã há treino outra vez. No carro, nem consigo apertar o cinto de segurança, levo a mão à frente para aliviar a dor.

Chego a casa e a rotina é sagrada… roupa suja para a lavandaria e sapatilhas a arejar. Que raios! Mas o que é que nos dá energia para, época após época, continuar a jogar Basquetebol? Quando outros dormem, tu levantas-te cedo para ir jogar. A família "cobra" constantemente a tua rara presença. Os teus Pais, acham sempre que o Basquetebol te rouba tempo de estudo e a tua namorada, queixa-se que o tempo em que estão juntos, tem de ser passado num pavilhão qualquer.

Refletes e sorris! Sorris muito, porque eles nem imaginam…

Eles não imaginam o que o Basquetebol e o “Verde Mágico” representam para ti! Eles não imaginam o que sentes quando marcas um cesto. Eles não imaginam o que sentes quando recebes o abraço dos teus colegas. Eles não imaginam como é a ansiedade que não te deixa dormir um dia antes do jogo, ou os minutos antes de uma convocatória. Eles não imaginam o que sentes quando não jogas! Eles não imaginam os jogos em que jogaste com dores, ou das pancadas que levaste. Eles não imaginam o que é ganhar com um cesto no último segundo!

Não! Eles não sabem… Não sabem o alento e a confiança de uma palmada nas costas. Não sabem a serenidade do cinco inicial. Não sabem o que é estar a aquecer na esperança que o treinador te mande entrar rapidamente. Não sabem como vibras numa vitória, ou sofres numa derrota!

Mas afinal… o que sabem eles sobre o que sentes quando o jogador que deverias marcar faz cesto? Que sabem eles das quedas que dás e das vezes que tens de te levantar? Que sabem eles do que sentes quando vês o jogo da bancada? Que sabem eles o que é estar lesionado e não poder ajudar a equipa? Que sabem eles quando todos vão sair e tu vais descansar para jogar no dia seguinte? Que sabem eles sobre treinar a semana inteira, não seres convocado e, na segunda-feira, seres o primeiro a chegar? Que sabem eles sobre o quanto amas o Basquetebol e o teu Clube?

Quatro ao teu lado e cinco do outro lado do campo, numa correria desenfreada de ataque e defesa… É assim que vivemos!

“Na vida, como no campo, se perdermos um jogo, perdemos pouco; se perdermos a Honra e o Caráter, perdemos muito; mas se perdermos a Coragem e a Iniciativa, perdemos TUDO!”

sábado, 18 de março de 2017

Lanço ou passo-lhe a bola?

Jogo de Basquetebol num célebre fim de tarde e… adensa-se o dilema! Numa das muitas brincadeiras “Pais e filhos” da época, a jogar ao meu lado, percebi que “ele” cruzou os braços, embaraçado. Eu tinha feito um figurão… ressalto ganho e drible no chão, bola por trás das costas, mais uma revienga… e a concorrência tinha ficado para trás! Estranhamente não me acompanhou, por mais que o incentivasse não acompanhava o meu ritmo e eu esperava, evadido por um pensamento: Lanço ou passo-lhe a bola?

Começo por balizar a minha intervenção, sou Pai e sou Treinador. Não daqueles de bancada, estou mesmo no campo com os meus jogadores! Esta condição qualifica-me apenas para refletir sobre as minhas práticas, que não são boas nem más, são as minhas, ficando a validade das mesmas dependente das diferentes “consciências práticas”.

Comecemos por referir que o papel dos pais no desporto está mais ou menos delimitado entre o “útil” e o “evitável”. Estarão os Clubes reféns do envolvimento dos Pais na atividade desportiva dos seus filhos? Será que existe um grau ótimo de envolvimento e comprometimento dos pais? E os filhos… será que gostam de ter os pais a acompanhá-los de perto no desporto?
É um dado incontornável, a influência crescente e o papel ativo que os Pais assumem nas Instituições Desportivas onde os seus filhos praticam Atividade Física, quer por iniciativa dos próprios, quer por necessidade da instituição. Assumindo o papel de dirigentes, seccionistas e até motoristas, quando a sua atividade não é devidamente enquadrada, em pouco tempo, procuram envolver-se em decisões fora do seu domínio, “asfixiando” muitas vezes a autonomia dos seus filhos. A pressão parental e o receio acerca das apreciações negativas, constitui uma das suas principais fontes de constrangimento e é um dos problemas que mais lhes germinam ansiedade. O tempo investido, os recursos gastos e as espectativas criadas em torno da prática desportiva do jovem, contribuem, em casos extremos, a um estado de esgotamento físico e mental, que a literatura especializada denomina de “burnout”. Á medida que a pressão parental aumenta, a criança sente-se sobrecarregada e refém do papel de atleta, podendo no futuro, conduzir ao abandono precoce da prática desportiva.
Em sentido contrário, concorre o envolvimento parental que não coloca pressão sobre supostas carreiras desportivas, preocupando-se apenas com o bem-estar do jovem praticante e procurando, com comportamentos positivos, contribuir para o aumento da autoestima. A pergunta no final de um jogo deverá ser: Filho, divertiste-te? Procurando reações afetivas e emocionais positivas sobre o que acabou de acontecer, deixando as correções e o papel de treinador, para quem tem de o desempenhar. Dar ênfase e importância ao esforço, ao prazer proporcionado pela prática desportiva e não apenas à vitória.
A maioria dos pais tem um papel relevante no contributo que dão para criar um ambiente agradável de prática desportiva. Existe no entanto, uma pequena franja que grita muito com todos os agentes do jogo, outros que apoiam incondicionalmente e são demasiado positivos, há os que passam a vida a tirar notas sobre os desempenhos e os pontos marcados, ainda os que vivem os seus sonhos através dos filhos e encaram essa prática como se fossem eles os praticantes, os que estão tão ocupados com as notícias dos jornais e a falar ao telefone e que não prestam atenção ao desempenho dos filhos e por último, os que centram a sua atenção no esforço do jovem e não no resultado do desempenho.
O envolvimento parental realista sobre o rendimento desportivo, encoraja e apoia o esforço realizado pelos seus filhos enquanto atletas, raramente responde com apreciações negativas perante prestações desportivas menos boas e contribui para o aumento do prazer pela prática desportiva, reduzindo os episódios de ansiedade. Não se sentir confundido, envergonhado ou zangado com as derrotas do seu filho, transmitir que, quer ele perca ou ganhe, continua a gostar dele e que não está desiludido devido aos seus resultados desportivos, são premissas essenciais. Devem todos os Pais revelar autocontrolo, ponderação e equilíbrio emocional nas competições (ex. evitar gritar com os atletas, treinador ou dirigentes).

Termino como comecei: Lanço ou passo-lhe a bola? é um dos dilemas fundamentais que os pais têm muitas vezes de enfrentar. Não depositar as suas espectativas nos ombros da criança e perceber onde está o limite do razoável na relação com um filho desportista, é um desafio de aprendizagem e portanto, demorado, que se "treina" e é feito de avanços e recuos.

terça-feira, 31 de maio de 2016

"Pai que estás a fazer? Não sei como te dizer!?


Certamente achas que o fazes para meu bem, mas não consigo deixar de me sentir estranho, incomodado, mal. Ofereceste-me a bola quando ainda estava a aprender a andar. Ainda não andava na escola quando me inscreveste no clube. Gosto de treinar durante a semana, brincar com os colegas e jogar ao domingo, com fazem os mais velhos.
Mas quando vais aos jogos... não sei. Já não é como dantes. Agora não me dás uma palmada quando o jogo acaba, nem me convidas para tomar qualquer coisa. Vais até à "bancada" pensando que são todos teus inimigos. Insultas os árbitros, os treinadores, os jogadores, ou outros pais...
Porque mudaste? Acho que sofres e não compreendo. Dizes-me que sou o melhor, que os outros não valem nada ao meu lado, que quem disser o contrário está enganado e que só ganhar é que conta.
O treinador que dizes que é incompetente, é meu amigo, foi ele que me ensinou a divertir enquanto jogo. O rapaz que no outro dia jogou no meu lugar... Lembras-te? Sim pai, aquele que criticaste durante toda a tarde, dizendo que "não serve nem para levar o saco das bolas". Esse rapaz é da minha turma, Na segunda-feira, quando o vi, fiquei com vergonha. Não quero decepcionar-te. Às vezes penso que não sou suficientemente bom, que não vou chegar a profissional e ganhar muitos milhões, como tu queres.
SUFOCAS-ME. Até já pensei deixar de jogar, mas... Gosto muito!
PAI, POR FAVOR, NÃO ME OBRIGUES A PEDIR-TE PARA NÃO VIRES VER OS MEUS JOGOS."
(Li este texto em vários locais, mas não consigo identificar o autor... por ter gostado muito, partilho...)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Crato tira “coelho” da cartola…

Num País que exibe a segunda maior taxa de obesidade e sobrepeso da Europa e uma menor prevalência de hábitos de vida saudável e práticas de actividade física regular, obriga mais uma vez o vagaroso «gasparzinho» o Ministério da (des)Educação a tirar um «coelho» da cartola, apresentando uma matriz curricular descuidada, irresponsável e debilmente argumentada em aspectos económicos. Reforço a tónica de uma matriz descuidada e irresponsável porque se a curto prazo vai utopicamente reduzir custos, à custa da redução da carga horária e consequentemente da redução do número de professores contratados, a médio e longo prazo vai promover o dispêndio de avultados recursos financeiros na área da saúde, concorrendo exponencialmente para a redução da qualidade de vida dos portugueses.
«Consagra-se, ainda, o termo da possibilidade de redução da carga horária semanal na disciplina de Educação Física, por se considerar estarem reunidas as condições logísticas para que esta disciplina funcione com duas unidades lectivas semanais.» Revela-nos mais uma vez o titular do Ministério supra exposto, do alto da sua altivez e sapiência inatacável, continuando com dificuldade em “dobrar a espinha” e “sair do gabinete”, contribuindo com medidas adaptadas a uma realidade que apenas existe na sua cabeça. Mas afinal o que querem estes iluminados? Estão reunidas condições logísticas para que esta disciplina funcione com duas unidades lectivas semanais… !?!? Estão reunidas duas, três e até quatro vezes semanais concorrendo com uma recente resolução da Assembleia da República Portuguesa, que reconhece a necessidade de se reforçar a actividade física da população em idade escolar.
Perante este quadro de condicionalismos, se equacionarmos uma hipotética redução das horas disponíveis que desde há muito vigoram, não podemos deixar de constatar uma impossibilidade objectiva de levar a cabo qualquer programa que tenha como alvo a obtenção de efeitos concretos quer a nível das alterações a produzir no organismo (melhoria da aptidão física, elevação das qualidades físicas) quer ao nível da aquisição dos conhecimentos e dos hábitos de actividade física necessários a uma vida saudável, hipotecando ao mesmo tempo a aquisição de posturas de comprometimento na tarefa, de superação e domínios das capacidades cognitivas, psicossociais e do bem estar psicológico, traduzidas em sentimentos de satisfação, felicidade e envolvimento.
Ignorando todas as recomendações e estudos científicos, à medida que a idade cronológica avança, a população infanto-juvenil tendencialmente perde hábitos e práticas de actividade física e vê agora reforçada esta atitude nas demandas deste Ministério, que reduzindo o número de horas lectivas da única área do currículo escolar que combate esta tendência, contraria todas os avisos da Organização Mundial de Saúde.
Uma forma astuta, sem pré-aviso, sem discussão, sem justificação... a surdina ministerial propõe-se a reduzir mais ainda o número de horários de professores, a todo o custo, continuando a canalizar impunemente o erário público para duvidosas parcerias público-privadas, BPN’s, reformas luxuosas, ajudas de custo principescas e afins!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A "minha" Verdade Desportiva!

Falar de Verdade Desportiva é cair sistematicamente no lugar-comum dos erros de arbitragem, meios tecnológicos e “campeonatos da verdade”, direccionados que somos constantemente pelas presunções e convicções dessa nova classe laboral, os “fazedores de opinião”, reprimidos a uma qualquer cor clubística e/ ou qualquer outro “superior” interesse.
A “falácia”, a “premeditação” e a “má-fé”, são argumentos de um “Futebolês” atrevido que para justificar incompetência e falta de “Fair-Play”, sistematicamente envereda na redundância do prejuízo em casa própria contrapondo eventuais benefícios concedidos aos vizinhos, que no final de uma longa competição, se anulam nos pratos da balança. Reconhecendo a importância do futebol no contexto nacional, mobilizando um número significativo de sujeitos, há muito que deixou de ser apenas uma prática desportiva e um divertimento para ser observado como um meio gerador de negócios, esmaecendo e diminuindo o espírito desportivo, os princípios éticos e uma filosofia moral dignificante.
Mas há mais Desporto para além do futebol… ainda que com menos visibilidade, também sofre com a adulteração do juízo de apreciação que distingue o bem e o mal, o comportamento correcto e o incorrecto, caminhando a passos largos para a degradação das directrizes éticas, pelas quais o homem deveria reger o seu comportamento, tendo em vista uma filosofia moral respeitável.
Observar estritamente todas as regras, nunca cometer deliberadamente uma falta, respeitar o árbitro, reconhecer com dignidade a superioridade do adversário na derrota, aceitar a vitória com modéstia e sem ridicularizar o seu adversário, reconhecer a boa actuação e os bons desempenhos do seu adversário, querer competir na igualdade com um oponente, manter a dignidade em todas as circunstâncias e recusar ganhar através de meios ilegais, são os pressupostos de sustentação de um Espirito Desportivo presentemente moribundo e sem lugar num mundo desportivo elitizado e de minorias, refugiadas no profissionalismo e no rendimento.
Competir na igualdade com um oponente deveria ser o supra-sumo do desportista tipo, pois todos os factores que alteram esta premissa, e esses muito menos compreensíveis, contribuem decisivamente para a ausência da famigerada Verdade Desportiva.
De que forma a acção premeditada de tomar substâncias ilícitas que alteram o rendimento desportivo (doping) contribui para a Verdade Desportiva? Ordenados principescos que passam a ordenados em atraso, num piscar de olhos! Uma instituição que contrata desportistas (em princípio melhores), com os quais depois não consegue honrar compromissos, apresentando orçamentos irrealistas e impossíveis de cumprir, está desde logo a contribuir directamente para uma competição desleal, injusta e desvirtuada. Como podem competir em igualdade, instituições que contribuindo para a competição com o mesmo número de jogos disputados, não recebem depois os mesmos dividendos provenientes das transmissões televisivas? Concordo que quem mais e melhor contribui para o espectáculo desportivo obtenha mais lucros, mas então proteja-se também quem obtém resultados desportivos, em detrimento da velha máxima do clube grande e do número de sócios e simpatizantes. Quantos de nós já não assistiram, tomando o desporto rei como exemplo, a equipas realizarem uma primeira volta de competição soberba e depois, não tendo como igualar aliciamentos e propostas de ordenados aos seus atletas, os vêm partir e reforçar planteis de outras paragens? Para não falar de financiamentos e subsídios autárquicos, delapidando o erário público em nome de uma tal insularidade... Estas situações são bastante mais graves e muito menos desculpáveis que qualquer decisão ou erro de arbitragem…
De dirigentes a praticantes, passando inevitavelmente pelo adepto e simpatizante consumidor, confrontamo-nos com inusitada assiduidade com trejeitos, posturas e procedimentos, capazes de lançar sombras de dúvida, descredibilizando as diferentes actividades desportivas. Ganhar é, por norma, o mais importante… o único objectivo que importa atingir!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

O Ano Zero...

No inicio desta época desportiva muitas vozes célebres se elevaram, verdadeiramente embriagadas em promessas “de que este ano é que é”, “a melhor equipa dos últimos vinte anos” e “para breve uma final europeia”, como que detentoras da verdade absoluta, espelhadas na idoneidade de uma senhora que passou a ser escritora, abusaram e julgaram em praça pública as personagens indiciadas no processo apito dourado. Passado o período de turbulência de escrever, ou ajudar a escrever o prefácio, ou o livro todo… já era hora de embandeirar em arco, o tal ano zero, o ano do agora é que vai ser… Ávidos em propagandear a brilhante gestão financeira, confiantes na relação promíscua com a comissão disciplinar da liga, Camacho na calha a fazer sombra ao Engenheiro e os cristais embalados para presentear as visitas… está preparada a época desportiva. Este ano é que vai ser…
Mas não foi! Afinal, no propagandeado Ano Zero o campeão foi o mesmo, apenas com uma diferença, deixou a mediocridade da concorrência directa a quase vinte pontos de atraso e ainda faltam jogar cinco jornadas… A desproporcionalidade das palavras iniciais medem-se quando as figuras mais representativas da caça às bruxas, encabeçadas pelo seu timoneiro, atiram a responsabilidade do insucesso desportivo para alegados erros de arbitragem, colocando em causa a verdade desportiva, em vez de humildemente reconhecerem a força indiscutível do campeão e dos tiros nos próprios pés. Afinal, não me lembro de ter sido o senhor que traja de preto a vender o Simão e o Manuel, a comprar uma armada argentina que poucos minutos jogou, a trair o engenheiro e a fazer da sua principal figura um director desportivo antes do tempo, enfim a entreter os sócios, adeptos e simpatizantes. Estes sim, por tanto serem enganados deveriam chamar a judiciária. Este ano é que ia sendo…
Foi o ano zero… Zero corrupção, zero títulos e zero condenações precoces, atentem que ainda haja quem respeite a presunção da inocência neste país.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Basquetebol – o “Visionário” Moncho Lopez como seleccionador até 2009

O espanhol Moncho Lopez foi o eleito, pela Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), para assumir o cargo de seleccionador nacional até ao Europeu de 2009. Mário Saldanha, presidente da FPB, referiu que: … "é com muito orgulho que posso confirmar que Moncho Lopez é o novo seleccionador nacional. Estou muito feliz pelo basquetebol português…”, justificando a escolha, “…adequa-se ao perfil que procurava para treinar a selecção portuguesa. É um seleccionador jovem, com provas dadas.” Mário Saldanha afirmou que foi "buscar um treinador com um currículo muito bom para um país que tem muitas dificuldades no basquetebol", em que "os atletas têm de fugir para jogar nas divisões secundárias de outros países". Em breve entrevista, o novo seleccionador nacional mostra-se conhecedor do basquetebol nacional e diagnostica o grande problema da última década: “Portugal tem uma liga com pouca qualidade, com excesso de estrangeiros, na qual os jovens portugueses não têm espaço para jogar…”. Brilhante! Simplesmente brilhante! O homem em duas semanas viu o que alguns não querem ver há anos. Sábias afirmações são do consenso dos treinadores, dirigentes das equipas, associados dos clubes, amantes da modalidade e até dos treinadores de bancada, apenas os homens que detêm o poder não querem ver…
Resta-me desejar as maiores felicidades ao novo Timoneiro.