quarta-feira, 30 de maio de 2012

Como e quando cortar a relva?

Cortar a relva é uma das tarefas mais importantes no que diz respeito aos cuidados a ter com relvados, já que só cortando a relva frequentemente se consegue um relvado luxuoso e espesso.
O corte representa a operação «beleza». Um corte regular favorece o espalhamento e a densidade dos rebentos que constituem o relvado. Além disso, é uma excelente forma de eliminar uma grande parte das ervas daninhas.
O corte da relva deve ser feito regularmente, com uma altura de corte em relação à utilidade do relvado.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Mais Austeridade! A saga continua...

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) prevê que novas medidas de austeridades terão de ser implementadas em Portugal, sob o desígnio que são necessárias para que o país cumpra os objectivos orçamentais.
Cenário este, recentemente afastado pelo ministro das Finanças, negando sempre que o Governo tenha que aplicar mais medidas de consolidação orçamental, vulgo austeridade.
Estranho… então depois de terminada uma reunião do G8 onde se profetizou a implementação de medidas de crescimento económico para o velho continente, verbalizadas pelo estreante François Hollande e pelo veterano Durão Barroso. Em que é que ficamos?
O que é facto, é que este relatório da OCDE traça uma previsão bem mais negra que o próprio “Regimento da toca”. Utilizo “Regimento da toca” para não voltar a cair no lugar-comum de “Desgoverno”.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Missão Impossível

Era uma vez, uma estação espacial europeia que lançou no espaço um foguetão para realizar alguns testes relacionados com a capacidade de gestão, em cenários de crise.
Assim, enviou para o espaço e em condições desfavoráveis, dois macacos e um humano, que para evitar obsessivas comparações com a realidade chamar-lhe-emos Gasparzinho!
Deste modo e com alguns dias rotineiros e atarefados no espaço, na tentativa de estabilizar a “crise”, recebem os passageiros uma mensagem:

- Daqui fala a directora da estação espacial! Repito, daqui fala Angela, a vossa Directora.
Gasparzinho «vagarosa», mas obedientemente responde:
- Bom dia Sra. Merkel, escuto.
Após cumprido o protocolo e as formalidades espaciais, a directora descreve a lista de tarefas para a próxima missão…
- Macaco número um, por favor carregue nos botões 27, 32, 54 e 78.
- Macaco número dois, por favor carregue nos botões 12, 17, 56 e 89.
- Gasparzinho… Já sei, já sei Sra. Directora: - dou de comer aos macacos e não mexo nos botões…

Qualquer comparação com a realidade é mera coincidência e reserva-se o autor deste texto no direito de não trocar o Foguetão por um qualquer Submarino "Tridente", suspenso da maioria das operações militares por «limitações operacionais», que trocado por miúdos significa, sem dinheiro para combustível depois dos cortes na marinha.
Voltando ao Foguetão… conclusões preliminares atestam que a macacada tem trabalhado para remediar o cenário de crise, para o qual não contribuíram mas lestamente foram chamados a solver. Assiste-se a uma instabilidade com origem nos roubos aos “amendoins”, sistematicamente planeados e cabalmente aplicados pelo Gasparzinho que irresponsavelmente mexeu nos botões. Observam e examinam incrédulos os cientistas a passividade da macacada, nesta República das Bananas…

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A "minha" Verdade Desportiva!

Falar de Verdade Desportiva é cair sistematicamente no lugar-comum dos erros de arbitragem, meios tecnológicos e “campeonatos da verdade”, direccionados que somos constantemente pelas presunções e convicções dessa nova classe laboral, os “fazedores de opinião”, reprimidos a uma qualquer cor clubística e/ ou qualquer outro “superior” interesse.
A “falácia”, a “premeditação” e a “má-fé”, são argumentos de um “Futebolês” atrevido que para justificar incompetência e falta de “Fair-Play”, sistematicamente envereda na redundância do prejuízo em casa própria contrapondo eventuais benefícios concedidos aos vizinhos, que no final de uma longa competição, se anulam nos pratos da balança. Reconhecendo a importância do futebol no contexto nacional, mobilizando um número significativo de sujeitos, há muito que deixou de ser apenas uma prática desportiva e um divertimento para ser observado como um meio gerador de negócios, esmaecendo e diminuindo o espírito desportivo, os princípios éticos e uma filosofia moral dignificante.
Mas há mais Desporto para além do futebol… ainda que com menos visibilidade, também sofre com a adulteração do juízo de apreciação que distingue o bem e o mal, o comportamento correcto e o incorrecto, caminhando a passos largos para a degradação das directrizes éticas, pelas quais o homem deveria reger o seu comportamento, tendo em vista uma filosofia moral respeitável.
Observar estritamente todas as regras, nunca cometer deliberadamente uma falta, respeitar o árbitro, reconhecer com dignidade a superioridade do adversário na derrota, aceitar a vitória com modéstia e sem ridicularizar o seu adversário, reconhecer a boa actuação e os bons desempenhos do seu adversário, querer competir na igualdade com um oponente, manter a dignidade em todas as circunstâncias e recusar ganhar através de meios ilegais, são os pressupostos de sustentação de um Espirito Desportivo presentemente moribundo e sem lugar num mundo desportivo elitizado e de minorias, refugiadas no profissionalismo e no rendimento.
Competir na igualdade com um oponente deveria ser o supra-sumo do desportista tipo, pois todos os factores que alteram esta premissa, e esses muito menos compreensíveis, contribuem decisivamente para a ausência da famigerada Verdade Desportiva.
De que forma a acção premeditada de tomar substâncias ilícitas que alteram o rendimento desportivo (doping) contribui para a Verdade Desportiva? Ordenados principescos que passam a ordenados em atraso, num piscar de olhos! Uma instituição que contrata desportistas (em princípio melhores), com os quais depois não consegue honrar compromissos, apresentando orçamentos irrealistas e impossíveis de cumprir, está desde logo a contribuir directamente para uma competição desleal, injusta e desvirtuada. Como podem competir em igualdade, instituições que contribuindo para a competição com o mesmo número de jogos disputados, não recebem depois os mesmos dividendos provenientes das transmissões televisivas? Concordo que quem mais e melhor contribui para o espectáculo desportivo obtenha mais lucros, mas então proteja-se também quem obtém resultados desportivos, em detrimento da velha máxima do clube grande e do número de sócios e simpatizantes. Quantos de nós já não assistiram, tomando o desporto rei como exemplo, a equipas realizarem uma primeira volta de competição soberba e depois, não tendo como igualar aliciamentos e propostas de ordenados aos seus atletas, os vêm partir e reforçar planteis de outras paragens? Para não falar de financiamentos e subsídios autárquicos, delapidando o erário público em nome de uma tal insularidade... Estas situações são bastante mais graves e muito menos desculpáveis que qualquer decisão ou erro de arbitragem…
De dirigentes a praticantes, passando inevitavelmente pelo adepto e simpatizante consumidor, confrontamo-nos com inusitada assiduidade com trejeitos, posturas e procedimentos, capazes de lançar sombras de dúvida, descredibilizando as diferentes actividades desportivas. Ganhar é, por norma, o mais importante… o único objectivo que importa atingir!